Acho-a maravilhosa


O meu filhotinho tem um problema na pele (que depois de vários especialistas o analisarem disseram que será para toda a vida), que não sendo demasiado grave pode ficar se não for tratado a tempo quando aparecem os primeiros sintomas: comichão.

Posto isto, sempre que o vejo a esfregar-se pergunto-lhe logo o que se passa.

Uma das zonas em que ele costuma puxar e repuxar é a piloquinha...embora esta, até à data, nunca ter sido "afectada".

Eu sempre que o vejo a passar muito tempo com a mão pergunto-lhe o que é que ele está a fazer à pilinha...ele muito envergonhado deixava logo de lhe mexer e dizia indignado..."ó mãe?!?!"

...até hoje.

Hoje, depois de o ver entretido a olhar para a TV e a puxar e repuxar, faço-lhe a pergunta e ele responde-me nos seguintes termos:
- O que tem? Eu gosto da minha pilinha e acho-a maravilhosa!

Eu ri-me e ri-me.

"Maravilhosa", percebem? Ele nunca usou essa palavra aqui em casa. E toda a frase feita sem problemas...ele que é tão disléxico quando tenta dizer qualquer coisa com pés e cabeça...




Ps: E é uma delicia a inocência das crianças, não é? Qualquer dia quando o apanhar a puxar e a repuxar vou ser eu a ficar envergonhada :S (mas esses tempos ainda virão longe...espero)

Iniciando-me na arte

Sou assim...dá-me vipes...e mesmo depois de os macerar na cabeça, para trás e para a frente, prós e contras, devo não devo...não consigo desistir da ideia...fica fixa...deixa de ser vipe e enraíza-se profundamente!


Para pôr uma ideia fixa em prática é que o caldo, por vezes, entorna. Há que estruturar. Criar pontos e segui-los.


Ponto um - falar com o médico! "Ok, e que só la fosse ter com ele, outra vez, quando fosse cinturão negro (yeah right! As if...);

Ponto dois - Falar com a Sensei. "Ok, e se quisesse fazer kickboxing, ela este ano estava a recrutar"; respondi-lhe que "Não obrigada já tenho dores qb, nos ossos!"

Ponto três- começar na segunda feira.

Objectivo: Dezembro ter cinto amarelo, fazer competição directa com o filho que já lá anda há um ano e não passa de cinturão...há que puxar por ele e não há melhor forma do que aprender para lhe ensinar com mais afinco ;)

e Assim vou tentar aprender Karaté



6 at last

No ano passado, uma semana depois de fazer cinco anos, o meu filhote perguntou-me quando é que fazia os seis.

Durante todo o ano ele não via a hora de fazer os 6 anos e lançava-se" quando mãe, quando?"

Fê-los na semana passada...finalmente!!!

Ps: o bolo foi uma oferta muito bem vinda ;)


Sensação de perda

Não tenho grande jeito para falar de tristeza.
Na verdade, ultimamente não tenho grande jeito para falar sobre seja do que for.

Tive, por forças da circunstâncias, que dar o aval para anular uma vida, desta feita de uma palmeira.

Foi a minha primeira árvore desde que me mudei para o meu lar. A única, das primeiras que plantei, que sobreviveu.

Quando a plantei era uma árvore pequena para enfeitar um futuro jardim que projectei na minha cabeça. Olhei para o chão e idealizei o que é que ia ficar ali e acolá e a árvore foi posta...com os olhos no chão. Devia ter olhado para cima, afinal as árvores crescem e as palmeiras mais ainda.

Nos últimos dois anos a palmeira cresceu imenso e começou a interferir com os fios que andam por ali e já desde o inverno que a sentença estava ditada mas andei a protelar.

Ainda tentei que um jardineiro a levasse mas, nesta altura de crise, nem dada as querem. Por isso, foi abaixo para minha desolação. Quando a vi no chão fiquei deprimida e só não chorei descontroladamente para não passar vergonha.

Este fim de semana senti a falta dela.

Planeio fazer do que restou um "vaso" gigante para pôr flores....assim espero colmatar um pouco essa sensação de perda.



Leituras

Só porque não tenho mais nada para falar e apetece-me "falar"...


A semana passada li um livro designado como best-seller do NY times (é o que está escrito na capa, francamente pouca importância dou a estas designações mas tinha que referir isto aqui e já vão perceber porquê) da autora: Lisa Gardner (não conheço) intitulado A Filha Secreta (The Other Daughter).

Detesto ler uma história em que há algum suspense sobre um assunto e fica tudo muito mal arrematado. 

Spoiler: O livro gira todo à volta do assunto da falta de memória de uma menina de nove anos que é adoptada por uma família que perdeu uma filha num rapto/homicídio. Até é interessante ir seguindo a história se bem que é muito repetitiva no amor da filha para os pais e dos pais para a filha e repete repete. Acho que jamais em tempo algum uma mãe deixava de reconhecer uma filha, ainda por cima só tendo passado 5 anos e "obrigando-a" a vestir e pentear-se como a filha (que pensava) falecida. 

Aqui eu tenho uma teoria muito acirrada que é uma criança, principalmente do género feminino, não muda muito de feições (a não ser em caso de um acidente que a desfigure, o que não foi o caso). Acho até que as feições de criança são bem visíveis no rosto de mulheres já feitas, na maioria dos casos.
Já os homens a conversa é outra...passam pela fase de frango depenado, ficam parecidos com perus quando a maçã de adão espeta, têm aquela voz de cana rachada e ficam cheios de borbulhas e depois mudam os maxilares inferiores e a criança que eram...ficou apenas pelos olhos, que inevitavelmente ficam semelhantes. É uma teoria minha.

O irmão é ao que parece um caso perdido de não sei o quê não ficou claro o comportamento dele, fiquei sem saber se ele tinha traumas por ser mimado, por ter falta de mimo maternal e/ou paternal ou se lhe foi diagnosticado bipolaridade. E a perda de memória (mesmo passados vinte anos) que devia ter sido originada por um trauma nunca foi explicada porque ao que parece esse trauma não existiu...

Uma desilusão completa que nem sei como é que este livro alguma vez pode ter sido best-seller em algum lugar.

Não sei...pode ser mau feitio meu!!!!

Video killed the radio star

Já há bastante tempo que não ouvia isto...de maneiras que me apeteceu...
Não me lembro, de todo, do vídeo mas sei que algures na minha vida já ouvi isto...oha oha 
   
In my mind and in my car, we can't rewind we've gone to far. 
came and broke your heart, put the blame on VCR.

Nuncas digas nunca



Sempre disse que:

1- Jamais teria uma piscina! Para quê? para gastar dinheiro em manutenções? Nahhhhh
Quando vi o meu menino com dois anos a divertir-se imenso numa piscina nas férias, cheguei a casa e fui comprar uma pisicna de lona...que furou...e no ano seguinte quando, mais uma vez nas férias, vi que ele já puxava para nadar..."fiz" uma, das mais baratas (de liner)...agora faço férias em casa!

2 - Jamais teria um lago! Para quê? Atrair insectos indesejáveis, principalmente melgas?? Nahhhh
Este ano achei que gostava de voltar um pouco ao tempo em que por aqui se ouvia o coaxar das rãs...já sabem o que aconteceu né?

3 - No outro dia fiz um discurso enorme à minha comadre sobre a playstation portátil, a idade do puto e o tipo de jogos...que não comprava e a violência e mais o comandro...devo ter feito um paleio de 10 minutos (o que é muito para mim) e guess what?


Pois é, meus caros, consistência...é preciso é consistência e não ceder perante o choro sentido do filhote que nos faz recordar a nossa infância sem brinquedos ao nosso gosto...

...ficou como prenda de aniversário dele (que está próximo).

É a vida!  Sempre em mutação :))

Viciada em George RR Martin

Quem me conhece sabe que em termos de leituras sou muito sôfrega...tenho que ter sempre algo para ler.

felizmente ao longo dos anos perdi um pouco a necessidade de "ter" mas ficou a de ler, portanto, e com a crise a ajudar, um livro emprestado é tão bom como te-lo porque afinal é raro o livro que eu possuo que tenha lido 2 vezes.

Todos os anos o meu procedimento habitual é ler todos os dias expecto no fim de semana e férias (é a minha forma de "descansar a vista")...mas como ando viciada no Georginho...para além de fazer um esforço tremendo para  ler os livros dele num ritmo razoável (vou intercalando com outros autores) este ano a coisa não foi fácil no que diz respeito às férias...

Acabei o livro 6 (antes das férias) e como tenho o livro 8 e não o 7 (ainda) foi uma cowboiada de volta da estante.


 
Não imaginam as voltas que dei ao 8,  tirava-o da estante e pesava-o nas mãos, metia-o na estante. Tiirava-o da estante e folheava-o rapidamente a fazer vento nas minhas trombas, metia-o na estante.
Tiirava-o da estante, lia-lhe o titulo virava-o e lia o resumo da capa, metia-o na estante.
Tiirava-o da estante, abria-o numa página ao calhas e lia um parágrafo, metia-o na estante.

Um dia folhei-o com o intuito claro de ver se havia personagens que faltavam, só naquela de saber quais  as que sobreviveram ao livro 7 (uma vez que no 6 o autor matou várias personagens principais) e descobri (SPOILER ALERT) que há novas personagens...ai ai aia ai ai a minha vida!!!!

e o livro 8 é tão fininho :( o que quer dizer que o vou despachar num instantinho...já ando a pensar no 9 e 10...ai jasus!!!!


de Regresso...

...ao trabalho...muito trabalho...tudo empilhado...

...com a perspetiva de cada vez receber menos!!!


Assim até dá gosto de trabalhar...mais...devaaaagaaaaaaaar!

O lago

Lembram-se deste post?

Ainda faltam os peixes (mas já se vê alguma fauna a chegar-se ao fresco, principalmente, libelinhas, das mais variadas cores...agora só espero que cheire às rãs e elas apareçam), umas plantas aquáticas, um nenúfar, umas flores para dar cor...mas vejam só como ficou depois da equipa da "Raiz do Campo" terminar a sua parte...


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A evolução deste trabalho será posta no facebook.